Pedidos de classificação

A ASPA tem instruído pedidos de classificação por dois motivos: 

  • atribuição de valor a bens culturais;
  • haver indícios que evidenciam o risco de perda de património.

Aguardamos a conclusão de pedidos de classificação apresentados pela ASPA à DRCN/DGPC (até fibal de 2023) ou ao Património Cultural I.P. (desde janeiro de 2024)

  • publicação, em Diário da República, da classificação como Imóvel de Interesse Público, do Palacete Júlio de Lima, Jardins e espaço envolvente
  • publicação, em Diário da República, da classificação como Imóvel de Interesse Público, da Casa do Avelar e Jardins;
  • o parecer da CCDR Norte, área da Cultura e do Património e a decisão final do Património Cultural I.P., relativamente ao pedido de classificação da Casa dos Condes de Carcavelos. 

Aguardamos o resultado do pedido de classificação como equipamento urbano de interesse municipal dos: 

  • dois últimos quiosques históricos que resistiram até ao séc. XXI no centro histórico de Braga, na envolvente da Torre de Menagem: um no Largo Barão de S. Martinho, em frente à Brasileira; o outro no lado oposto, no Largo de S. Francisco. 

Relembramos que:

O Património Cultural Material é facilmente associado a monumentos classificados, edificado antigo, património industrial, arquivos, obras de arte, livros, máquinas, vilas históricas, sítios arqueológicos, moinhos, engenhos e pesqueiras, artefactos, vestuário de épocas passadas, muros de granito ou de xisto, casas de xisto ou casas senhoriais, etc.

Pode classificar-se como:

  • Património Imóvel, constituído por estruturas construídas pelo homem, de que são exemplo os monumentos, muros em granito ou xisto e edificado com valor arquitectónico (com clarabóias, fachada com azulejos, pinturas interiores, etc.);
  • Património Móvel, que encontramos geralmente nos museus de arqueologia, de arte, ciência ou etnologia e nos arquivos fotográficos ou documentais, entre outros

O Património Cultural Imaterial (PCI) é um património que facilmente se perde, pois depende do reconhecimento da sua importância por parte das pessoas que possuem esses saberes e da capacidade de os transmitir a gerações futuras; também depende da sensibilidade da população de uma localidade/região para lhe atribuir valor.

Quando um território reconhece valor ao património imaterial, então desencadeia esforços no sentido da sua valorização, certificando-o e/ou classificando-o. Torna-se mais fácil evitar a perda de património imaterial, pois são criadas condições para que haja o apoio necessário no sentido da sua apropriação pelas gerações atuais. Daí a importância da recolha e documentação do património imaterial, de modo a que não fique, somente, na memória dessas pessoas e seja reconhecido, vivenciado e transmitido às gerações vindouras.

Temos como exemplo:

  • práticas, representações, expressões, conhecimentos, competências, objetos e espaços culturais valorizados pelas pessoas, como os festivais;

  • a língua falada e as tradições orais, as artes do espetáculo e o artesanato tradicional, etc. Herdamos esses saberes dos nossos antepassados, foram transmitidas entre gerações, de pais para filhos, de avós para netos e, por vezes, entre pessoas de uma mesma geração.
Crie o seu site grátis! Este site foi criado com a Webnode. Crie o seu gratuitamente agora! Comece agora